quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tinta, Madeira e Amor.



Um céu azul, pedaços de madeira, uma rede colorida e tinta branca...
O que bastava pra minha felicidade, algumas pinceladas de alegria, marteladas de amor e uma bela sestia de afeto e carinho de quê mais eu preciso?
Preciso me arriscar, me aventurar no desconhecido para poder saborear o gosto da conquista, da conquista de que?
De conseguir uma vida nova, uma vida como sempre quis, mas eu consegui?
CONSEGUI!
Mas e aqueles respingos de tinta verde que não saem daqui, estão me perseguindo por toda a sala de estar, o que eu faço?
Tenho medo de tirá-los.
Os furos do corredor me assombram toda a madrugada, quando levanto para ir ao banheiro.
As paredes falam comigo, susurram coisas que não entendo...
Aquela corda atada na janela me provoca, diz que tem alguma coisa minha ali.
A cozinha, ah a cozinha fala comigo todos os dias, pedindo para coçar suas costas com aquele pedaço de toalha branca.
O banheiro do corredor sente saudades de suas prolongadas massagens.
E a televisão reclama todos os dias da falta de seus telespectadores...
Porém o mais chocante de tudo é entrar no banheirinho dos fundos, e saber que ali um dia foi a "casa" de alguém.


Acham que sou louco?

Talvez sim, porém:


"entender precisar vai quem"

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