Hoje acordei de um sonho, um sonho muito estranho.
Sonhei que estava em um lugar, onde as pessoas brigavam por poder, chegavam a criar guerras por um líquido escuro e denso, comumente conehcido como petróleo.
Destruíam a natureza,tão bela e pura, por ambição, novamente por poder, por querer ser maior que todos.
Odiavam-se uns aos outros sem ao menos se conhecer, discriminavam outras pessoas apenas por ser de uma cor diferente, ou por não ter tanta aquisição quanto ela, muitas vezes julgava-se uma pessoa, até pelo jeito de vestir, por sua opção de gostar de mulher, ou de gostar de homens, ou de gostar dos dois, a tua obrigação era gostar de um determinado sexo, se não gostasse, era visto com o uma pessoa anormal, como um animal, isso mesmo, animal nesse sonho era sinônimo de coisa ruim pelo que pude ver, pois eram tratados da pior forma possível, vi tantos animais mortos de fome, sem afeto sem carinho, apenas jogados em umas gaiolas, loucos por liberdade.
Pude várias coisas horríveis, vi homens de gravata nadando em dinheiro, dinheiro esse que vinha de quem menos tinha, dinheiro esse que vinha de pessoas que muitas vezes tinham que dormir para passar a fome, pois nada tinham em casa, dinheiro esse que vinha do suor de pessoas honestas, que batalhava o dia inteiro , muitas vezes até a noite inteira também, para tentar viver um pouco melhor, e tudo o que tinham eram levados por eles.
Presenciei muitas mortes causadas pelos seus meios de transportes, alguns de quatro rodas, outros de duas, cheguei a ver até uns de oito rodas, queria entender como algo feito para confortar a vida das pessoas, acabava matando-as, enquanto me questionava, percebi uma pessoa em um bar bebendo um líquido diferente do que conhecia,era meio amarelado e vinha em uma garrafa marron, sentei-me em um banco e fiquei a observá-lo, tomou uma garrafa do líquido, tomou duas...Quando estava acabando a sétima garrafa levantou-se e eu logo pensei que ele tivesse tomado veneno pois saiu tonto e caiu em cima de uma mesa, logo ao sair, subiou em seu meio de transporte que no caso era um de duas rodas, fiquei observando, saiu muito rápido como se algo tivesse acontecido, quando de repente, um imenso estouro me assusta, fui correndo e vi que tinha batido de frente com outro de quatro rodas, nunca vi tanto sangue, tanta tristeza, o cara das quatro rodas estava voltando para casa do trabalho, felizmente estava tudo bem, agora o das duas rodas morreu na hora, e quando eu olho para o lado, vejo que deixou dois filhos e uma esposa que o amava muito, ambos estavam aos prantos, tentei consolá-los mas parecia inútil, logo liguei os fatos, que não são os meios de transportes que matam as pessoas, eles servem para uma determinada função, servem para ajudar, porém o ser humano, conseguiu distorcer isso e usa-o como uma arma.
Olhei várias crianças nas ruas, algumas brincando descalças com pedacinhos de madeira, algumas lustrando sapatos das pessoas que passavam na rua para tentar ganhar dinheiro, mas o que mais me surpreendeu foi ver que haviam crianças fumando, se drogando, sim crianças de 10, 11 anos de idade, se drogando, bebendo, enquanto deveriam estar na escola para tentar ter um futuro promissor, mas como querer culpar uma pobre criatura dessas? Se tudo o que enxerga é violência, drogas, desafeto, não conhece nada sobre a vida, e simplesmente faz o que vê, o que acha que é certo, era impossivel querer julgar alguém, sem saber o que se passa, e nas condições em que vivíamos no meu sonho.
Sonhei também que estava passeando por uma praça, com um lindo gramado verde e algumas árvores, quando de repente aparecem três pessoas na minha frente, as três com um lenço tapando o rosto,inclusive um deles tinha alguma coisa embaixo da camiseta que tinha uma ponta e a encostou na minha barriga, achei muito estranho e esperei pra ver o que queriam, um deles gritou comigo: - Passa a grana aí "teu" e já "descola" esse "pisante" aí. Só que eu não tinha a tal "grana", afinal eu estava em um sonho, e muito menos sabia eu o que era um "pisante", foi quando um deles me bateu na cabeça e senti uma dor forte, estranhei pois nunca havia sentido dor em um sonho antes, mas tudo bem, segui tentando falar que eu não tinha nada, quando fui colocar as mãos no bolso pra ver se tinha alguma coisa, ouvi um gigantesco estouro na minha cabeça e finalmente acordei voltei para a vida, onde existiam pessoas de bom coração, uma energia ótima, pessoas que não se importavam se tu é azul, branco negro, se tens dinheiro, se tens carro, ou se não tens nada, voltei para o lugar onde a miséria, estava extinguida, não havia pessoas passando fome, nem querendo poder, todos viviam em harmonia, de repente veio uma imagem em minha cabeça, um pessoa na cama de um hospital, achei parecida com alguem, porém, não sabia quem. De repente percebi que era eu,e que eu havia morrido e tudo o que presenciei não era um sonho, e sim a vida real, daí me perguntei "VIDA"? Quando poderei chamar aquilo de vida?
Enquanto ficarmos de braços cruzados vendo tanta coisa errada acontecer nunca vamos ter orgulho de dizer "EU AMO MINHA VIDA", enquanto assistimos nos jornais pessoas pisando em cima de outras, destruindo o pouco verde que ainda nos resta,é hora de acordarmos para a "vida" e começar a agir, nós temos a faca e o queijo, só nos resta cortar as fatias, para saborearmos o que a vida tem de bom a nos oferecer.
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